João do Rio inspira obras que retratam poética das ruas cariocas


Considerado o maior cronista da cidade do Rio de Janeiro, entre o fim do século 19 e as duas primeiras décadas do século 20, João do Rio (1881-1921) é inspiração dos trabalhos da exposição que dois premiados artistas contemporâneos, Mauricio Dias e Walter Riedweg, inauguram na quinta-feira (16) no Centro de Artes Hélio Oiticica, na capital fluminense.



A mostra "Até que a Rua nos Separe" reúne nove instalações em vídeo, além de outras obras que envolvem fotografia, desenhos e música, tendo como ponto comum a busca de um retrato fiel de várias realidades cariocas.

Em A Alma Encantadora das Ruas, seu livro clássico, João do Rio quis captar os significados e as sensações que a cidade proporciona. A mesma inspiração, mas sob o olhar de uma videopoética contemporânea, está presente nos trabalhos dos dois artistas plásticos, todos feitos no Rio e tendo a cidade como tema.

“Procuramos mostrar um pouco do que a rua, como espaço público, reserva para a subjetividade de cada um, as relações entre os milhares de anônimos que por ela circulam e a relação deles com o espaço urbano”, explicou o carioca Mauricio Dias. Já Riedweg, suíço radicado no Rio, destacou o diferencial da cidade em relação a outras metrópoles. “No Rio, as relações humanas que constroem a sociedade não estão segregadas: os guetos estão espalhados por todo o tecido urbano”.

A relação da dupla com as ruas do Rio está expressa nas duas obras que abrem a mostra, no andar térreo do Centro Hélio Oiticica. A instalação Caminhão de Mudança, projeto em andamento desde 2009, consiste em uma série de vídeos realizados em espaços públicos que são projetados em um caminhão. A outra é Devotionalia, remontagem do primeiro trabalho de Dias & Redwig sobre o Rio, feito em 1995 com a participação de cerca de 600 crianças que viviam nas ruas.

Um dos trabalhos, “Devotionalia”, apresenta 1.925 cópias em cera de mãos e de pés (os chamados ex-votos) feitos por meninos de rua em 1995

Os dois artistas trabalham em dupla desde 1993 e já participaram de várias exposições internacionais de arte contemporânea, entre elas a Bienal de Veneza, em 1999, e Documenta de Kassel, na Alemanha, em 2007, além de duas bienais de São Paulo, em 1998 e 2001. No Rio, a última grande exposição de Dias & Redwig ocorreu em 2002, no Centro Cultural Banco do Brasil.

Até que a Rua nos Separe fica em cartaz até 30 de setembro, podendo ser visitada de terça a sexta-feira, das 11h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. A entrada é franca e o Centro de Artes Hélio Oiticica, da prefeitura do Rio, fica na Rua Luís de Camões, 68, próximo à Praça Tiradentes, no centro.

Fonte: Agência Brasil

Aldo anuncia maior assistência a atletas para Olimpíadas de 2016

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, avaliou nesta segunda-feira (13), em entrevista coletiva na embaixada do Brasil em Londres, que o desempenho da delegação nacional nos Jogos Olímpicos de Londres correspondeu ao esperado, mas os resultados deverão evoluir para a edição do Rio de Janeiro, em 2016.

Ministras elogiam decisão do STJ sobre estupro de menor


As Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e de Direitos Humanos da (SDH) elogiaram a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), divulgada na última quinta-feira (9), de afirmar a presunção absoluta de violência em caso de estupro de menor de 14 anos.


“Entendemos que essa decisão do STJ reafirma um instrumento importante para garantir os direitos humanos das crianças, adolescentes e mulheres”, disseram as ministras Eleonora Menicucci, da SPM, e Maria do Rosário , da SDH.


O STJ reconheceu que as ações que questionavam a violência presumida em estupro de menores de 14 anos foram apresentados fora do prazo legal. Assim, determinou a validade da decisão anterior e afirmou a presunção absoluta da violência.

E estabeleceu ainda o retorno do caso ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), para que julgasse a apelação observando a impossibilidade de afastamento da presunção de violência em razão de eventual consentimento do menor. 

A decisão é referente ao caso do réu acusado de ter tido relações sexuais com três menores, todas de 12 anos, mas que as instâncias ordinárias da Justiça paulista o inocentaram com base em provas de que as meninas já se prostituíam. 

A decisão se refere a julgamento no final de 2011, quando 3ª Seção fez prevalecer o entendimento pela relatividade da presunção de violência. Na ocasião, ao interpretar o artigo 224 do Código Penal — revogado em 2009, mas em vigor na época dos fatos —, a Seção definiu que a presunção de violência no crime de estupro quando a vítima é menor tem caráter relativo e pode ser afastada diante da realidade concreta.

Fonte: Da redação em Brasília
Com agências

O rap não é pop; é carne viva



Tirar algo do nada é a arte do rap. Esta foi a inspiração de Something from Nothing: The Art of Rap, documentário recém-lançado pelo rapper e ator Ice-T. Tem co-direção de Andy Baybutt e aborda o fenômeno mundial da música, além de incluir entrevistas imperdíveis com os grandes nomes do gênero. 



Ler na Íntegra!